Tentei acreditar que todas as Igrejas pregam a verdade ou pelo menos tentam. Mas acabei concluindo que a grande maioria não respeita a verdade das Escrituras e inventam um outro evangelho. Aprendi que qualquer um que pregar outro evangelho é amaldiçoado. Leia: Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (amaldiçoado) Gl 1.9 . O que tem de pregador amaldiçoado por aí é de entristecer qualquer cristão sincero. Já tentei acreditar que qualquer tipo de música serve para louvar a Deus e que somente a intenção do “adorador” já estava valendo. Mas me decepcionei ao ver que certas músicas agridem a santidade de Deus com melodias mundanas e diabólicas, contendo letras que vão totalmente contra a Palavra de Deus. Se Deus habita em meio aos louvores (Sl 22.3), quem será que habita em meio a tantas músicas que causam bagunça e transtorno nos cultos e na vida das pessoas? Aprendi que louvar a Deus com a música, só é possível se a nossa vida O louva com nossas atitudes. Adorar a Deus é mais que levantar as mãos e chorar emocionado com uma bela letra embalada em uma agradável melodia. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem (Jo 4.23). Tentei aceitar que pedir dinheiro na Igreja é lícito, pois a obra precisa. Mas acabei rejeitando essa idéia, influenciada pela Igreja de Atos dos apóstolos, que vendiam suas coisas e repartiam uns com os outros. E olha que a Igreja crescia naquela época como nunca! E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum (At 2.44). Eu tentei acreditar nas profecias que ouvi desde criançinha, pelas irmãs pentecostais. Até que um dia, em plena Santa Ceia, o ato mais reverente que a Bíblia nos ordena ter, presenciei o retrato da falta de ordem e decência dentro da Igreja. Duas pessoas falando em línguas “estranhas mesmo” com duas interpretações diferentes ao mesmo tempo, uma tremenda confusão! E por optar ficar com a Bíblia, decidi não acreditar em nenhuma das duas mensagens, mas me prender na verdade de que: Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as Igrejas dos santos (1Co 14.33). Mas faça-se tudo decentemente e com ordem (1Co 14.40). Eu tentei me fazer de boba como se não tivesse comunhão com o Espírito Santo que nos instrui em toda a verdade, e obedecer aos pastores que dizem que a letra mata (como se isso significasse que ler a Bíblia mata a vida espiritual da pessoa), mas o espírito vivifica (como se isso significasse pular, correr, chorar, falar coisas enroladas). Mas o Espírito Santo me convenceu de que Ele é o Autor das Escrituras e que somente elas são a verdade. Disse Jesus: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo 17.17). Aprendi que muitos líderes são inimigos da cruz e perecerão na loucura de abandonarem a verdade. Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas (Fp 3.19). Fui pressionada a não imitar os crentes Bereanos: Estes de bom grado receberam a palavra, examinando a cada dia nas Escrituras, se estas coisas eram assim (At 17.11). Mas imitei assim mesmo, e por isso não aguento mais tentar me adaptar a esse sistema corrompido. Sigo caminhando no caminho que é Jesus, acreditando na verdade que é Jesus e vivendo a Vida que é Jesus. E nisto sabemos que O conhecemos: se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-O, e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua Palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado: nisto conhecemos se estamos nEle. Aquele que diz que está nEle deve andar como Ele andou.(1Jo 2.3- 6).
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